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domingo, 26 de maio de 2013

LEV. Literatura em viagem

Leve de ouvir Pessoa num sotaque castelhano, leve de ouvir novidades, de serem sempre diferentes as versões e as partidas de cada um nesta viagem de partir quieto pelo Mundo e seus arredores, na barca de Pessoa sem pedras nem jangadas, mas com pessoas.
Qual é o lado da janela que permite olhar o dentro? O das visões, o espelhado de tudo se recolher dentro e as partidas serem só de estar , os bocados de sentir, os mais cansados de serem do sonho os agarrados.
Ver Mundos de olhar dentro, perder mundos de os olhar na pressa de ver tudo.
As pedras que rebolam desgastam delas o não terem permanecido quietas e a calçada quieta anda, só e sempre, os que nela andam, guardando sempre a face que ninguém viaja.
Raios em todo o Mundo se unem ao Sol, ao quieto universo de sentir, de imaginar viagens ou partidas constantes...

Gostei do piano mas não ouvi quase nada do opiário.

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