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sexta-feira, 24 de maio de 2013

É sempre menos uma.

Tentar a perfeição no escrever
no pensamento sempre inconsequente
seria
ou talvez seria
do que a nada leva
o falar de um grão de areia
nos dedos rebolado
e descrever dele sensações tantas
texturas inimagináveis
fazer dele um universo
de o poder nos dedos rebolar
para o deixar cair
e não o encontrar mais
nos universos rebolados
que se encontram nos cantos todos
nas esquinas todas
arrumados por uma brisa leve
de que se pode falar
como se fosse
as tempestades todas
na caricia de a sentir correndo
escorrendo  como gotas de um mar inteiro
de as haver como ideias vazias
de as poder ter ou encher
de um vazio de cores novas
como casacos virados
como páginas molhadas
no virar de cada uma como mais uma
no virar de cada uma
e é sempre menos uma.

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