Passos miúdos como conversas de dizer nada, ocupam o tempo todo e dizem tudo, sem pressa, no respirar de cada palavra, no sonho que fica entre tudo e o nada delimitado, pelo sentir de tudo em tudo..........
O tempo permite sentidos, que o tempo permite sentidos, vagas de sensações de espuma e cor diferente, ondulam e pintam, profundos vales e montes, da cor que apetece e do som que vibra nos tímpanos, encerradas sensações estremecidas.........
Esferas de segundos, preenchem as esferas de minutos........ de quantas cores se preenche a esfera dos 365 dias e noites?
?de quantos cinzentos se faz o negro
?de quantas arestas se faz o circulo burilado
o branco não ocupa espaço, está aqui e acolá, é o fundo das imagens todas, é a massa que tudo envolve, é o som antes do som, o eco que se escapa entre os sons, labirinto de contornar palavras, páginas e páginas de visões encerradas, entre linhas de sons esquecidos.......
De quantas tolices se faz a tolice de estar vivo, de quantos passos se faz o caminho direito, de andar às curvas, esquerda e direita e na rotunda sempre a direito, neste passo de apalpar caminho e o tentar sentir todo, em cada pergunta por interrogar, em cada resposta por acabar......
A paisagem dos dias e o sonho das noites, passam alheios como Poesia vagueando, passando para só serem, a paisagem, a nostalgia no que fica passeando os sentidos embotados, na novidade, maçã enrugada de um Estio doce e frio.....
O vento irrompe de tudo e atiça o pensamento de nada, estrelas que ninguém pode, em tudo passeiam e ocupam o espaço todo, como bolhas de sabão estourando e colorindo o tempo, enquanto dura o vento que as sopra de nada e as faz tudo, enquanto dura...
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domingo, 31 de dezembro de 2017
domingo, 12 de novembro de 2017
Gotas escorrendo palavras
Cortar das palavras
as definitivas
permitir a liberdade
de serem espelhos
acomodar virgulas e pontos finais
como chuva por cair
no olhar de quem as tenta
sentir
no espaço que as separa
abismo de penas e asas
de nem todas voarem
são somadas as diferenças
em cada ausência
em cada silêncio de ser olhado
em cada imagem ouvida
em cada eco palpado
arestas arredondadas em cada esquina
para que o labirinto de entender
as possa contornar
roçando tempo e mar
ao vento e sem pressa de acabar
cor de amanhecer
segundo a segundo
no anoitecer de cada um
permite de serem iguais
a cor que os faz desiguais
as noções sentem-se na ausência delas
as palavras crescem
quando faltam
e todas são do som
este quebrar sincopado
como quem bate e se faz certo
só por conseguir do tempo
criar cores e imagens nas palavras
espelhos vazios de aguardarem
de cada olhar a luz que os enche
das gotas transparentes
escorrendo
se faz o fundo
o profundo
sentir dentro
as definitivas
permitir a liberdade
de serem espelhos
acomodar virgulas e pontos finais
como chuva por cair
no olhar de quem as tenta
sentir
no espaço que as separa
abismo de penas e asas
de nem todas voarem
são somadas as diferenças
em cada ausência
em cada silêncio de ser olhado
em cada imagem ouvida
em cada eco palpado
arestas arredondadas em cada esquina
para que o labirinto de entender
as possa contornar
roçando tempo e mar
ao vento e sem pressa de acabar
cor de amanhecer
segundo a segundo
no anoitecer de cada um
permite de serem iguais
a cor que os faz desiguais
as noções sentem-se na ausência delas
as palavras crescem
quando faltam
e todas são do som
este quebrar sincopado
como quem bate e se faz certo
só por conseguir do tempo
criar cores e imagens nas palavras
espelhos vazios de aguardarem
de cada olhar a luz que os enche
das gotas transparentes
escorrendo
se faz o fundo
o profundo
sentir dentro
terça-feira, 12 de setembro de 2017
domingo, 10 de setembro de 2017
.todas e nenhuma.
tenho das palavras
o silêncio impossível
de as ter a todas
e nenhuma
emprestadas
são do silêncio que as percorre
o labirinto das perguntas
de nenhuma resposta
percorridas por brisa que não se prende
nas palavras
esgueiradas
contornadas
arredondadas
são do uso que as enche
o infinito vazio que as preenche
de um tempo polido por tempo
o silêncio impossível
de as ter a todas
e nenhuma
emprestadas
são do silêncio que as percorre
o labirinto das perguntas
de nenhuma resposta
percorridas por brisa que não se prende
nas palavras
esgueiradas
contornadas
arredondadas
são do uso que as enche
o infinito vazio que as preenche
de um tempo polido por tempo
Palavra horizonte
A palavra é uma imagem
repleta de som e cor
desliza janela de uma paisagem quieta
fundida nas linhas que unem tudo a tudo
A palavra é opaca
é de um espelho as duas faces negras
da janela de olhar nem reflexos se avistam
e a lua é um quarto escuro longe do sol
A palavra é musica
"floreando" verdades e infinitos
da janela se avistam caminhos por fazer
nas flores que ainda brilham de já feitos
A palavra é um furacão
de arrumar ideias perdidas pelos cantos
no centro se arrumam verdades das cores todas
todas unidas pela janela de as ver varridas e lentas
A palavra é um desfilar
de perder os sentidos menos
aqueles que ficam guardados na janela de os ter dentro
teias de nostalgias linhas de poesias
A palavra é um raio de luz
que ilumina a parede da sombra
da janela de ver tudo só é visto o que se pode
e é tudo( de ser nada) na linha do horizonte
repleta de som e cor
desliza janela de uma paisagem quieta
fundida nas linhas que unem tudo a tudo
A palavra é opaca
é de um espelho as duas faces negras
da janela de olhar nem reflexos se avistam
e a lua é um quarto escuro longe do sol
A palavra é musica
"floreando" verdades e infinitos
da janela se avistam caminhos por fazer
nas flores que ainda brilham de já feitos
A palavra é um furacão
de arrumar ideias perdidas pelos cantos
no centro se arrumam verdades das cores todas
todas unidas pela janela de as ver varridas e lentas
A palavra é um desfilar
de perder os sentidos menos
aqueles que ficam guardados na janela de os ter dentro
teias de nostalgias linhas de poesias
A palavra é um raio de luz
que ilumina a parede da sombra
da janela de ver tudo só é visto o que se pode
e é tudo( de ser nada) na linha do horizonte
domingo, 6 de agosto de 2017
AZUL PROFUNDO
Sentir o infinito
em cada ínfima sensação
que se perde
na que lhe sucede
que se ganha
na que segue
de esgotar os momentos
se faz o antes e o depois
o intervalo das cadeiras arrastadas
como silêncio
paragem
passagem de um frémito
de haver luz e sombra
e vida para sentir
...tenho o silêncio dos sons todos...
nos dias de parecer
que há um sonho
por agarrar
e o Mundo todo é um imenso deus
que vive em cada partícula
e morre em cada uma
derramar gotas
desamarrar sonhos
veleiros
de um mar que transborda
e molha os pés de sentir
os segundos todos
escavados na areia
neste caminhar que se apaga
eco do silêncio dos sons todos
percutido no escuro de sentir a luz
como miragem
de sentir que penso
de pensar que sinto
de cada som a diferença
que o permite único
a beleza resguardada em cada gota quieta
plena e completa
ressoando festiva
ressoando lamentos
no silêncio de o ter dentro
escuro quieto
luz que ilumina os sons do silêncio todo
recreio do infinito rolando lento
recriando sem pressa
rodando
breves voltas
que se fecham no sentir de cada instante
a volta de voltar ao instante que não volta
unindo tempo como nós
de uma rede que tudo apanha
e nada rasga do tempo que a faz
com as linhas que surgem
que se unem
que quebram
que acabam
e ficam
segunda-feira, 3 de julho de 2017
3 de Julho.
Hoje e hoje e sempre, sinto intermitente como luz e logo densa sombra, esta lógica de a ver, de não a ter, de não haver em tudo como se tudo fosse o escarro de nada.
De quantas palavras se faz um dia? Um só de cada vez, delicado, pensado e vivido no correr de cada instante, infinito perdido no ganhar de cada um. Não e sim e o sorriso que se prolonga, negro e branco e o cinzento que adensa a cor, de a querer, de a perder.
Como areia que se une, o cimento da cabeça, o peso de erguer os pés, neste alheio sentir...e querer... e sentir a leveza de cada instante, no peso guardado de cada instante. Olhos percorrendo mundos, a visão de todos, ilusão de momentos, cegueira dos instantes todos, passageiros de estarem fora da carruagem que a todos leva.
Viagem é uma viagem de contar ou descontar
sonhos de dormir
aos sonhos de acordar
nas imagens fora das palavras
corrente que se afunda longamente
esquecida de ancorar
eternamente
o tempo de cada mentira, na verdade de cada instante fundeado
o afundar de cada verdade e navegar, navegar cada instante
flutuante de haver mar fundo e céu largo
e
estrelas de estarem lá
ou serem só o reflexo de as querer
lá
no abraço doido
que à oito anos eu dei
ao meu filho perdido
que hoje hoje
ainda tenho.....................
De quantas palavras se faz um dia? Um só de cada vez, delicado, pensado e vivido no correr de cada instante, infinito perdido no ganhar de cada um. Não e sim e o sorriso que se prolonga, negro e branco e o cinzento que adensa a cor, de a querer, de a perder.
Como areia que se une, o cimento da cabeça, o peso de erguer os pés, neste alheio sentir...e querer... e sentir a leveza de cada instante, no peso guardado de cada instante. Olhos percorrendo mundos, a visão de todos, ilusão de momentos, cegueira dos instantes todos, passageiros de estarem fora da carruagem que a todos leva.
Viagem é uma viagem de contar ou descontar
sonhos de dormir
aos sonhos de acordar
nas imagens fora das palavras
corrente que se afunda longamente
esquecida de ancorar
eternamente
o tempo de cada mentira, na verdade de cada instante fundeado
o afundar de cada verdade e navegar, navegar cada instante
flutuante de haver mar fundo e céu largo
e
estrelas de estarem lá
ou serem só o reflexo de as querer
lá
no abraço doido
que à oito anos eu dei
ao meu filho perdido
que hoje hoje
ainda tenho.....................
domingo, 4 de junho de 2017
Escher
Escher e o espelho mágico
imagem que é palavra
e nela se repete sempre diferente
o tempo que modifica o sentir
de cada imagem
de cada instante
de cada espaço imagem
de cada tudo que é um nada
que se acaba
as camadas de tempo
verniz que anoitece o dia
esbatendo as formas e os sentimentos
que anoitecem noite e dia
neste passar imperfeito
deste tempo perfeito
início e fim de cada momento
no afago de cada instante
no sentir consciente e mínimo
o que sou em cada esgar
sorriso de consciência mínima
que o meu filho me oferece
em cada afago que lhe faço
espelho repetindo mar fundo
sem curvas e distante
como gozo de um dia de melancolia
noites longas de nostalgia
neste sentir noite e dia
o infinito da poesia
nas mãos que guardam
cada afago
que lhe faço
imagem que é palavra
e nela se repete sempre diferente
o tempo que modifica o sentir
de cada imagem
de cada instante
de cada espaço imagem
de cada tudo que é um nada
que se acaba
as camadas de tempo
verniz que anoitece o dia
esbatendo as formas e os sentimentos
que anoitecem noite e dia
neste passar imperfeito
deste tempo perfeito
início e fim de cada momento
no afago de cada instante
no sentir consciente e mínimo
o que sou em cada esgar
sorriso de consciência mínima
que o meu filho me oferece
em cada afago que lhe faço
espelho repetindo mar fundo
sem curvas e distante
como gozo de um dia de melancolia
noites longas de nostalgia
neste sentir noite e dia
o infinito da poesia
nas mãos que guardam
cada afago
que lhe faço
terça-feira, 18 de abril de 2017
De quem...e de ninguém
Tropeça o sentir lento
que voa sempre à frente
de quem vê
de quem sente
pequenos frémitos
grandes anseios
pequenos
tropeções
apontados sempre
para fora
do centro que os amarra
rodando tempo
de todos
de ninguém
tempo
somente
escorrendo
lento
voando silencioso
no tempo
de não ter tempo
que voa sempre à frente
de quem vê
de quem sente
pequenos frémitos
grandes anseios
pequenos
tropeções
apontados sempre
para fora
do centro que os amarra
rodando tempo
de todos
de ninguém
tempo
somente
escorrendo
lento
voando silencioso
no tempo
de não ter tempo
domingo, 16 de abril de 2017
Dos lados
Do lado de cá,
nunca do outro lado
se faz o esforço de entender
o lado dos universos,
o polido
o lado negro e a luz diferente
que se reflecte ou se engole
enrolando lenta
o entender de nunca
o fazer
nunca do outro lado
se faz o esforço de entender
o lado dos universos,
o polido
o lado negro e a luz diferente
que se reflecte ou se engole
enrolando lenta
o entender de nunca
o fazer
Espera
Para onde
se somem as ideias?
ilusão de as ter
visionadas como tiques
repetidos
e nem assim aprendidos
de que palavras são feitas
estas faíscas
de pensar que se pensa
neste ocupar da espera
olhando o cruzar e descruzar
do olhar
e das pernas o cansar'
se somem as ideias?
ilusão de as ter
visionadas como tiques
repetidos
e nem assim aprendidos
de que palavras são feitas
estas faíscas
de pensar que se pensa
neste ocupar da espera
olhando o cruzar e descruzar
do olhar
e das pernas o cansar'
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Ter ou não ter
O silêncio tem por vezes
a cara gritante
de o ser, ser
mascara que engole os rostos todos
ser
silêncio
sem mascaras
engolindo pausas que respiram
o silêncio
o silêncio
tesouro de poder ser
de poder ter
tudo e o nunca
por vezes em silêncio
às vezes
caindo suavemente
no universo
no deserto
num P 38 trespassando arcos
de cores transparentes
de tempo
sem tempo
terça-feira, 11 de abril de 2017
O negro do branco
Conciliar as diferenças
nivelando-as na tolerância
e deixando correr o tempo
que esbate as cores e desgasta as formas
enquanto os sonhos grandes
e as ilusões pequenas
se unem
e se perdem em cada instante
das importâncias
que se recuperam
todas
no fim
nivelando-as na tolerância
e deixando correr o tempo
que esbate as cores e desgasta as formas
enquanto os sonhos grandes
e as ilusões pequenas
se unem
e se perdem em cada instante
das importâncias
que se recuperam
todas
no fim
...................
Oceano de cor
de afogar dentro
o exterior do momento
impressão de cada instante
sensações ao relento
mergulhar o olhar em cada cor
diluindo formas, na cor de cada uma
cor a cor como traços, marcas
de robinson ido
de afogar dentro
o exterior do momento
impressão de cada instante
sensações ao relento
mergulhar o olhar em cada cor
diluindo formas, na cor de cada uma
cor a cor como traços, marcas
de robinson ido
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Entretanto
Sentir como dias que nascem
as noites que começam
ligando dias e vidas
distâncias e pensamentos
ilusão de ser parte
areia que se molha
e depois seca
no eterno molhado
no sempre seco
sensações arrastadas
variações e fugas
de um caminho sempre igual
variando infinitamente
no laço que se prende
à corrente que rola e não pára
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Sem titulo
As pessoas vão
os lugares mudam
nada regressa
e as partidas
são recomeços constantes
a poesia é a nostalgia
de correr os olhos por dentro
enquanto tudo por fora
corre
e dentro se guarda
as parcelas de as conseguir
guardam-se no acabado
deste conjunto inacabado
oceano de gotas
maré de encher o que nunca vaza
os lugares mudam
nada regressa
e as partidas
são recomeços constantes
a poesia é a nostalgia
de correr os olhos por dentro
enquanto tudo por fora
corre
e dentro se guarda
as parcelas de as conseguir
guardam-se no acabado
deste conjunto inacabado
oceano de gotas
maré de encher o que nunca vaza
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Continuar
Escrever é como moldar plasticina
escolhendo cores, moldando formas
imagens lembranças ideias
que se unem como pedaços
de cores unidas, formas conseguidas
olhar e ver de novo
pegar nas formas, pegar nas cores
e amassar tudo e continuar
escolhendo cores, moldando formas
imagens lembranças ideias
que se unem como pedaços
de cores unidas, formas conseguidas
olhar e ver de novo
pegar nas formas, pegar nas cores
e amassar tudo e continuar
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Gotas....
...dias que se acumulam
como gotas pequenas
gota a gota se esgota
o sentir de cada uma
no sentir de todas
correndo
preenchendo espaços sempre vagos
como leitos
de os refazer
em cada esgotante derramar
de cada barragem quebrada
escoando o sentir lento
de cada lago que se acaba
segundos que pesam dias
dias que se acumulam como gotas pequenas
o tempo é um espelho
de cristal polido
alonga-se quebrando
certo
facetado em cada pedaço que se une
ao incerto
espalhando as cores de as ter vivido
espelhando o sentir dos momentos
a imperfeição de cada um
de terem sido atravessados
pelo pensar que neles se perde
dando cor à transparência
de um tempo imparcial
eterno
como gotas pequenas
gota a gota se esgota
o sentir de cada uma
no sentir de todas
correndo
preenchendo espaços sempre vagos
como leitos
de os refazer
em cada esgotante derramar
de cada barragem quebrada
escoando o sentir lento
de cada lago que se acaba
segundos que pesam dias
dias que se acumulam como gotas pequenas
o tempo é um espelho
de cristal polido
alonga-se quebrando
certo
facetado em cada pedaço que se une
ao incerto
espalhando as cores de as ter vivido
espelhando o sentir dos momentos
a imperfeição de cada um
de terem sido atravessados
pelo pensar que neles se perde
dando cor à transparência
de um tempo imparcial
eterno
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
O repouso de correr
Água somos
e nasce
e corre
dentro e fora do que somos
água dentro
água fora
correndo dentro e fora
transparente
de mostrar a cor que nela se dissolve
espelhada de ser a cor
que a rodeia
correndo sempre
dentro e fora das certezas
e das dúvidas
correndo no repouso de correr
por correr
sonhando lagos
mar
oceanos
luz e cor alongando distâncias
de as ter como gotas
correndo juntas
rios
fragas
sol
e nasce
e corre
dentro e fora do que somos
água dentro
água fora
correndo dentro e fora
transparente
de mostrar a cor que nela se dissolve
espelhada de ser a cor
que a rodeia
correndo sempre
dentro e fora das certezas
e das dúvidas
correndo no repouso de correr
por correr
sonhando lagos
mar
oceanos
luz e cor alongando distâncias
de as ter como gotas
correndo juntas
rios
fragas
sol
domingo, 29 de janeiro de 2017
sábado, 14 de janeiro de 2017
escuro e molhado o túnel
Encharcar os pés,
nas poças que não vejo
esmurrar a cabeça,
no tecto que não vejo
gatinhar por vezes
e rastejar,
no que não vejo
de ser quase tudo
tão pouco é
o que vejo.
A luz surge
como ténue reflexo
que nem vejo
depois cresce
e nas formas definidas
não a vejo
enche-as
surge como descanso.
De ver
sorrisos
silêncios
palavras mudas
sombras
de haver luz
rodando quadros
gotejando poças
nas pegadas encharcadas
de as ver rodando
agora.
Velas
revelas
telas
de gotejante beleza
navegando luz
longe, longe e tão perto
da beleza do escuro
do piscar do dia na noite
na nostalgia de ser
porta que se fecha
porta que se abre
no piscar do escuro
no acender de estrelas
nos pés que pousam
no olhar que se ergue
e depois pousa
voando quieto.........
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