O absurdo da vida neste amealhar de sensações
que se acumula como tempo
como pó de estrelas ou poeira somente
acumulando este absurdo real neste sentir surreal
da poeira que nos cimenta a este...estar ou ser absurdo
as Palavras recordam tempos
no despertar
no acordar de cada uma
desgastadas ou renovadas e sentidas como absurdos novos
nos que parecem velhos e a poeira cobre
do valor de ainda se guardarem
olho moedas iguais...com datas diferentes, com desgaste diferente
e já não são iguais
nem no valor que foram perdendo
......em cada data uma explosão de poeiras recordadas
um absurdo sentido da vida, suados momentos de sabedoria
na infinita ignorância de hoje
quadriculada nostalgia de a ter como picos de melodia
transbordando cores que esvanecem
de pico em pico, de quadricula a quadricula
como encerrados momentos que transbordam nos momentos todos
desta absurda melodia de estar vivo
neste silêncio ruidoso de lhe pertencer