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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Estrelas de as ter dentro.

Feito refeito e mais que feito
no que muda mas mantém
na mudança
a ideia que já se perdeu
mas contudo persiste
de ser, de ser feito
numa ideia que se perdeu.

É do mar ou do penedo
a depositada areia no fundo?
Do esforço ou do tempo
do anda que deixa andar
ou de isto tudo parecer emprestado
em cada momento bom
em cada momento mau?

Vagas sempre certas
acertam sem pressa
nos momentos todos, sempre certos
na areia fina que enterra os pés
enquanto olhar o imenso
permite sentir o vazio
de ter estrelas dentro
imensas
no vazio de as ter dentro.

Fechos para o que não se fecha
para o que fica feito e depois é refeito
perdido antes de ser
mais que feito antes de estar
sempre a mudar, sempre igual
numa ideia que persiste redonda
com estrelas dentro.

2 comentários: