Intervalo de conciliar as diferenças
o ser e o não ser,
o que vale e o que não vale,
neste tempo de marcações continuas,
descontos e prolongamentos do
e do,
esse mesmo,
sempre diferente no jogo de ser igual,
de ser sempre diferente,
emparelhado,
assemelhado.
Mata-se numa escala de ser,
mais ou menos extremista,
mata-se na recusa de dar,
de permitir vida.
Mata-se por matar
a razão e a falta dela.
Simples, simples e tão simples este relacionamento de acasos,
estas linhas de nascer e morrer,
este compartimento de ter existido,
vazio e de novo vazio,
de ter sido tudo
vazio e diferente sempre.