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quinta-feira, 25 de julho de 2013

REPETIÇÂO" Actos Necessários" Jorge Braga

O meu primeiro livro que foi apresentado a 23 de Março na Biblioteca Municipal de Matosinhos" Florbela Espanca" está finalmente disponivel. A Editora Chiado enviou-me a lista das livrarias, que eu divulgo a seguir e de novo convido para "mcregional.tv" quem quiser assistir a um pequeno resumo da apresentação.

O livro pode, neste momento, ser encontrado nas seguintes livrarias:

Livraria Les Enfants Terribles
Rua Bulhão Pato, n.º 1
1700-081 Lisboa

Livraria Nun’Álvares
Rua 5 de Outubro, n.º 59
7300-133 Portalegre

Livraria Papelaria 115
Praça 8 de Maio, n.º 29
3000-300 Coimbra

Livraria Branco
Rua Dr. Roque Silveira, n.º 95
5000-630 Vila Real

Livraria Caminho
Rua Pedro Santarém, n.º 41
2000-223 Santarém

Representações Online
Praça do Comércio, n.º 108
4720-337 Ferreiros AMR

Livraria BrincoLivro
Rua Alexandre Herculano, 301
3510 – 038 Viseu

Livraria Universo
Rua do Concelho, n.º 13
2900-331 Setúbal
 
Livraria de José Alves
Rua da Fábrica, n.º 74
4050-246 Porto

Livraria Esperança
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal

Nazareth e Filho
Praça do Giraldo, 46
7000-406 Évora

Livraria Graça
Rua da Junqueira, n.º 46
4490-519 Póvoa do Varzim

Aliete S Clara Brito
Avenida 25 de Abril, lote 24 R/C
8500-511 Portimão

Culturminho
Rua Dr. Francisco Duarte, n.º 319
4715-017 Braga
 
Está disponível online no nosso site e brevemente na wook, na bertrand Online e no Sítio do Livro.

É possível, também, encomendá-lo em qualquer balcão Fnac, Book.it, Bertrand e Bulhosa

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Conhecer para desconhecer.

O retido que me engasga
soma vomitados nunca feitos
gritos de olhar
o arredado das palavras

olhar

de sentir o que não se sente
com palavras
mas sentidos infinitos
de momentos que depois acabam

infinitos

sempre nas sensações
que depois acabam.

Areia fina que pode ser sempre
ainda mais fina
infinitamente
recorda ainda do penedo que foi
o desfazer do tempo
em cada verdade de cada engano
em cada entrega retida
em cada ilusão mantida
em cada mentira sentida
como verdade de sempre
e nunca.










sábado, 20 de julho de 2013

O recomeçar de todos os dias.I

Recomeço todos os dias
quando regresso aos meus
todos os dias de olhar tectos e paredes
no sossego de pensar o descanso
como acessório de estar.
Olho o meu filho deitado
não me vê mas sente a minha presença
e os olhos viram e reviram e fecham suavemente
quando lhe toco
e em cada afago me permito sentir que vivo
ainda.
A mãe de ambos está hoje de parabéns
o meu mais novo faz hoje anos
a digerir desilusões que o tempo cura.
Que o mau cheiro que ele ainda não sente
se faça o perfume que ele merece
amanhã e sempre.

Aprender a desconfiar

Domingo e o que fazer
e o que fazer
é um Mundo enorme,
grandito talvez de não apetecer
mas acontece na mesma
amarrando fios aos fios que pendem sem dono.

Aparências
espelhos de uma luz
que todos reproduzem como sua
nunca a vista
avista a luz de todo
nunca
e os sonhos esmagam o existir
acordando
com o peso de serem tão leves.

Aparências que voam em cada Domingo por fazer
em cada dia por acontecer
em cada engano bom
em cada engano mau
em cada aprender de nunca.



quinta-feira, 11 de julho de 2013

carrascos

Chegamos a isto
Portugueses em protesto
são chamados carrascos.

Qualquer idiota consultava um dicionário
antes de utilizar uma palavra
que significa horror.

Um Presidente a falar de consensos
a tentar impor regras a este desmando
e depois vem esta falar de carrascos
e ainda por cima nazis
talvez por querer dizer algo
de elevado
talvez por ser idiota e  nunca o vai saber
tão certa está da culpa de quem a pôs
no lugar que ocupa.




domingo, 7 de julho de 2013

Portas abertas à loucura.

Nunca tão poucos roubaram tanto a tantos, pelo menos em Portugal, neste maravilhoso País que admite crianças, emotivas, birrentas a  governá-lo, pedindo sacrifícios por um bem comum que nunca é o de todos mas só de alguns.
A brandura de Marcelo Rebelo de Sousa, comentando a incompreensível birra de Paulo Portas, que diz e desdiz, que sai e depois não sai e nunca irá pagar as emotivas birras, caras e suficientes para se demitir, em definitivo, em qualquer País deste Mundo que gira, enquanto nós afundados em corrupção, temos Isaltinos como excepção e BPN como regra de se roubar sempre o suficiente para poder pôr na cadeia a quem se rouba.
Credibilidade afundada há muito, nem dos submarinos necessitou para se afundar.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Estar, estores corridos, ser percorrido.

As religiões são todas verdadeiras

Leio de um livro
as personagens que não viveram
e por isso parecem sempre vivas
de uma vida de contos, cantos sonoros
cantos de um bafio de fechar um livro
e ter ainda os recantos
por entender
do autor
já longamente morto.

As religiões são todas verdadeiras
alimentam-se das vidas que por elas mentem
e a fazem verdade
em cada uma, em cada verdade de cada vida.

Princesas casam, princesas vivem
as fadas de ninguém, os fados de todos
os contos longamente recontados
bebedeiras dos sentidos longamente adormecidos
estonteiam sentidos direcções de as não chegar.

As religiões são todas verdadeiras
são de cada um o bocado de cada um
bocados que se unem numa linha do horizonte.

Montanhas, deserto, oceano
e anoitece
e amanhece
e para entender é necessário sentir
e o sentir nada entende.

As religiões são todas verdadeiras
farrapos de intenções unidas
extremadas, fundamentadas
no vazio de ser
no peso de estar neste sonho
e nem sempre dormir.