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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Sempre.


Ondas de rolar sensações
infinitos que se perdem
do fim que os encontra sempre.

Mosaicos que se encaixam diferentes
que se pisam, que se olham nas paredes
sempre iguais sempre diferentes.

Respirar, rolar sensações
entre e ter, os mundos dentro
os mundos fora, as decisões.

Momentos que se retardam sempre
na mesma surgem de cada infinito contido
sempre, em cada cabeça, sempre.

Mundos de igualdades todos diferentes
mundos de olhar, de olhar sempre
este pintar de vidros transparentes.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Na FNAC do Marshoping.

No proximo dia 29 de Maio, vai de novo ser apresentado o "Negro Luminoso", o meu segundo livro editado, no espaço da Fnac do Marshoping.
A EDITA-ME vai fazer a apresentação e eu só espero por muitos rostos conhecidos, desconhecidos e atentos.





domingo, 18 de maio de 2014

Dopy gato lindo.

Na Escola" Abel Salazar" falei de poesia, de entendimento, de visões sempre diferentes em cada olhar de dentro, em cada poema, de os ter na mão, de os ter na cabeça.
Dopy gato lindo, poema peludo e meigo, morria e eu falava com adolescentes receptivos, interessados e atentos, miudezas e tempo e 11 anos de gato enorme, de o ter na cabeça, de o ter no coração, tanto tempo que é sempre pouco, sempre curto na hora de perder.
Fazia parte do meu mundo, que muda sempre veloz, crises e tolices ronronadas, o meu Luís morto e depois ainda vivo e o conforto peludo e o focinho meigo que agradecia cada afago. Fazia parte da minha gaiola e deixou vazio o canto de o ter lá.
Poesia das miudezas prolongadas, no tempo, no espaço de estar vivo.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Entender dentro.

Quem ouve no que entende
fala
quem lê no que entende
escreve
e as imagens estão sempre vivas
de serem vistas por vivos
somente.

Silêncio

Cartazes de procurar sempre
imagens vivas
encontros curtos
cruzar de linhas
e entender dentro
o falar
o escrever
e viver dentro.

O silêncio, o vazio de os ter ausentes.

Dentro e o Universo e os pedaços
que as facas do tempo vão cortando
imparciais, data a data
recortadas.

O silêncio antes, o silêncio depois
e os sons entretanto
das esperanças todas
de valer sempre a pena
este sentir de instantes
este acabar constante.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Abel Salazar

Na Escola Secundária" Abel Salazar" a 16 de Maio pelas 10.30 com a Edita-me numa nova apresentação do " Negro Luminoso".
No" 30 minutos jardineiro poeta" as melhores imagens, as palavras preservadas, são desta Escola que me acolhe, numa sempre nova apresentação do meu segundo livro.
Na FNAC encontram-se os dois livros" Actos Necessários" Chiado, que eu sempre considerei bom e no qual me apresento" Nasci a 29 de Setembro de 1958. Aos dezasseis anos sonhei que poderia escrever bem. Rasguei o que ia fazendo até 1986. São desse ano os primeiros textos deste livro".
O segundo "Negro Luminoso" pela Edita-me, que talvez, nem pelos que aguardam a sua vez, de serem publicados, venha a ser superado no sentir, no viver, no negro vivo que só exige o entender de sentir.
Na Abel Salazar a 16 de Maio.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Regras simples.

Começar, recomeço
iniciar
a partilha de um jogo de regras simples
que se fazem doces
no que complicam
de regras que o tempo arredonda
que partem deixando-se repartir

pelas, pelas

miudezas

pelas pequenas miudezas
que o tempo divide sempre
pedacinho a pedacinho, arredondado
saboroso, emprestado.

Pontos que divergem, pequenos pontos que se afastam
longos e vastos
e afastados
de não haver ponto
que una os pontos que se afastam.

Começar de novo ou renovar
as regras simples de um jogo partilhado
por tantas miudezas doces
por tantas regras que o tempo faz
e desfaz e complica.

Iniciar os instantes
todos
de serem os primeiros sempre
primeiros dados
ou emprestados sempre
ao lamber do tempo
que os come sempre.

Simples
e a doçura de complicar tudo!
Simples.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Esforço.

Tarefas do dia.

Primeiro
não fazer nada
depois
nada fazer
num esforço seguido
de um primeiro
de um segundo
sossego conseguido
pouco
mas tentado
esforçado
perdido.

Um, dois e depois
um
dois e depois
um esforço mais
e nada parece tudo
no que há
no que basta
no que anoitece
belo
sossegado.