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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A igualdade de tudo.



Cristais de cada um
facetas rutilantes
em cada cristal
de cada um

mais o carvão em cada risco
em cada momento
de o ver negro e brilhante

e pó

no partir de cada um
de cada momento
como pauzinhos de cor
que  se vai perdendo
em cada pauzinho espetado
ou já quebrado
numa linha nunca direita
ondulante de curvas e mais curvas
que nunca se cruzam
que nunca se tocam
nunca.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Promoçáo de comentários.

Criei este Blog para divulgar o que sinto e por isso o escrevo.
A 2 de Novembro de 2011 publiquei" Poesia como acto Necessário" , iniciando este caminho longo de agitar águas que raramente vejo, pensamentos e pinos de virar e revirar, o torto e o direito, as noções e as balanças, o sumir de cada segundo, no somar coerente de todos.
Entretanto na RTP e no programa trinta minutos, apareci como " Jardineiro poeta" a 2 de Janeiro de 2012.
Agora que publiquei o meu primeiro livro" Actos Necessários" pela Editora Chiado e sabendo eu que os seguintes, sem tirar o meu agrado aos que nasceram primeiro, são melhores eu gostaria de fazer um pedido simples, leiam neste blog os textos que façam parte de: 1" Actos Necessários", 2" O encontro das diferenças", 3" Sem pausas nem arrependimentos" e comentem o vosso agrado comprando, o vosso desagrado não comprando.
"Actos Necessários" de Jorge Braga, Chiado.


O meu primeiro livro que foi apresentado a 23 de Março na Biblioteca Municipal de Matosinhos" Florbela Espanca" está finalmente disponivel. A Editora Chiado enviou-me a lista das livrarias, que eu divulgo a seguir e de novo convido para "mcregional.tv" quem quiser assistir a um pequeno resumo da apresentação.

O livro pode, neste momento, ser encontrado nas seguintes livrarias:

Livraria Les Enfants Terribles
Rua Bulhão Pato, n.º 1
1700-081 Lisboa

Livraria Nun’Álvares
Rua 5 de Outubro, n.º 59
7300-133 Portalegre

Livraria Papelaria 115
Praça 8 de Maio, n.º 29
3000-300 Coimbra

Livraria Branco
Rua Dr. Roque Silveira, n.º 95
5000-630 Vila Real

Livraria Caminho
Rua Pedro Santarém, n.º 41
2000-223 Santarém

Representações Online
Praça do Comércio, n.º 108
4720-337 Ferreiros AMR

Livraria BrincoLivro
Rua Alexandre Herculano, 301
3510 – 038 Viseu

Livraria Universo
Rua do Concelho, n.º 13
2900-331 Setúbal

Livraria de José Alves
Rua da Fábrica, n.º 74
4050-246 Porto

Livraria Esperança
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal

Nazareth e Filho
Praça do Giraldo, 46
7000-406 Évora

Livraria Graça
Rua da Junqueira, n.º 46
4490-519 Póvoa do Varzim

Aliete S Clara Brito
Avenida 25 de Abril, lote 24 R/C
8500-511 Portimão

Culturminho
Rua Dr. Francisco Duarte, n.º 319
4715-017 Braga

Está disponível online no nosso site e brevemente na wook, na bertrand Online e no Sítio do Livro.

É possível, também, encomendá-lo em qualquer balcão Fnac, Book.it, Bertrand e Bulhosa

domingo, 15 de setembro de 2013

Paisagem ou miragem.


O que é falso?
O que é verdadeiro?
O cruzar de momentos,
os instantes que se cruzam
que se anulam gigantes
de o terem sido
momentos antes , momentos depois
momentos nunca.

Falsos,
verdadeiros no fundir de areias finas
como compassos precisos
de
depois ficarem no canto dos nunca.

Nem de antes nem de
depois
se fazem os momentos
os vO que é falso?
O que é verdadeiro?
O cruzar de momentos,
os instantes que se cruzam
que se anulam gigantes
de o terem sido
momentos antes , momentos depois
momentos nunca.

Falsos,
verdadeiros no fundir de areias finas
erdadeiros e os falsos.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Balança.

Satisfação de momentos
que acontece miudinha
quase sem explicação
por momentos de luz
que depois se apaga
nos momentos que sobram
recordados.

Desilusão de momentos
que acontece devagarinho
quase sem motivo
por momentos acumulados
que depois se quebram
nos momentos que sobram
recordados.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Acreditar e poder mentir.


Rituais que ocupam, sessões de entreter o espirito
que não há
mas parece haver em litanias repetidas
no vazio de cabeças que se desligam
na fé que dizem ter
nos olhos que se erguem descalços
e descansam
talvez.

Quem sabe? Eu e o Nunca
irmão gémeo dos milhões que sabem
aos pedacinhos, migalha a migalha
de um pão que já não volta
o pedacinho que pensam
de ser tudo
o que pensam.

Orações nos cantos todos
desocupados e santos de haver vivos e mortos
nos cantos, nos recantos
nos nadas e no tudo de o ser sempre
pouco, curto mas presente sempre
sempre.

Acreditar e assim poder mentir
com verdade sempre
assim e sempre
com verdade
sempre.