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quinta-feira, 14 de julho de 2022

O Adeus que permanece vivo.

 Quieto e dependente

e ensinando todos os dias

em cada afago que lhe fazia

o amor em cada sorriso.


Senti o filho prodigo quando regressou

para morrer, mas foi ficando

sentir não é entender, perdido e encontrado

vivido dia a dia, todos os dias.


Treze anos de o querer bem

de agradecer cada dia que connosco passou

de ver o mundo passando ao lado

do sonho que connosco permanecia.


Despediu-se, sereno, exausto e sempre nosso

o sentir recordado do antes, dos vinte e dois anos maravilhosos

uniram-se à bênção, destes treze anos lindo e dependente

para sentir um só Luís de trinta e cinco anos.


Hoje andei quilómetros com ele ao meu lado

encerrei-o no coração e adoro andar com ele

e não sei se é só dor, ou alegria também

este andar de não o prender, mas sentir-me preso a ele.





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