Quieto e dependente
e ensinando todos os dias
em cada afago que lhe fazia
o amor em cada sorriso.
Senti o filho prodigo quando regressou
para morrer, mas foi ficando
sentir não é entender, perdido e encontrado
vivido dia a dia, todos os dias.
Treze anos de o querer bem
de agradecer cada dia que connosco passou
de ver o mundo passando ao lado
do sonho que connosco permanecia.
Despediu-se, sereno, exausto e sempre nosso
o sentir recordado do antes, dos vinte e dois anos maravilhosos
uniram-se à bênção, destes treze anos lindo e dependente
para sentir um só Luís de trinta e cinco anos.
Hoje andei quilómetros com ele ao meu lado
encerrei-o no coração e adoro andar com ele
e não sei se é só dor, ou alegria também
este andar de não o prender, mas sentir-me preso a ele.
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